“Estrela Cintilante” encheu de luz o Jardim-Escola João de Deus
Casa cheia para acolher o livro da esperança e amor
O local escolhido para o lançamento do livro “Estrela Cintilante” de Joaquim Santos, pai da Eduarda, a menina que se tornou estrela no dia 18 de Maio de 2006, foi o mais indicado porque foi naquelas paredes que a menina dos mil sorrisos cresceu e foi feliz. Numa tarde envolta de emoção, no dia 21 de Junho, no Jardim-Escola João de Deus de Leiria, viveram-se autênticos momentos da celebração da vida, recordando sorrisos, gestos, palavras, sentimentos, desejos e sobretudo a esperança, com a apresentação do livro “Estrela Cintilante de Joaquim Santos.
A razão de ser do livro “Estrela Cintilante” deve-se à história e estórias da menina princesa e também a um dos momentos de cumplicidade havido com a sua avó Maria, quando numa recusa a um pedido de uma prenda, por impossibilidade do momento, reclamou com ela, dizendo-lhe “nunca me dás nada”. A avó, olhando para a sua neta, perguntou mais ou menos assim: “ai é, não te dou nada?”… A Eduarda de Sempre, uma verdadeira estrelinha, nem deixou a sua avó prosseguir, apercebendo-se dos grandes valores do coração, respondendo convictamente: “dás, dás, deste-me uma estrela cintilante que é a minha mãe”.
Foi ao som de uma sessão musical com André Ferreira, do Orfeão de Leiria, vencedor do concurso “Jovens Talentos” que ecoou na sala, melodias que pareciam falar através da sua guitarra. Cada toque, cada som, traziam uma mensagem, algo que transmitia paz, serenidade e sentido para aquele dia.
Vera Sebastião do Jardim-Escola João de Deus, abriu a sessão, com a apresentação de um filme realizado pelas crianças do Jardim-Escola João de Deus que leram a história com os professores, resultando numa comovente apresentação do “Estrela Cintilante”.
Num olhar cúmplice para o pai da Eduarda, Vera Sebastião afirmou “A Estrela Cintilante passou pelo Jardim-Escola… não só na história que acabámos de ouvir contar, mas a verdadeira que a história retrata. Todos somos mais ricos por isso! Todos sentimos que foi um privilégio!”. Vera Sebastião adiantou ainda que “Na realidade, só vendo e pensando com o coração conseguimos ver estrelas em meninos e meninos em estrelas… só pensando com o coração, acreditamos que todos somos estrelas, estrelas guias e guardiãs… estrelas que inspiram poetas, que confortam sofredores e acalentam sonhadores…”.
Sobre Joaquim Santos, disse: “Apraz-me salientar que especialmente o Joaquim, no seu brincar com as palavras, é essencialmente coração. Fala-nos sempre com uma linguagem especial – a linguagem dos afectos. Especial porque é uma linguagem que tanto nos toca e que reconhecemos como base fundamental para todos os momentos felizes pelos quais vamos passando na vida. Na sua linguagem de afectos, fala-nos de emoções, sentimentos, ternura, bondade, lealdade, dedicação, tolerância, perdão, amor…”.
Posteriormente, Vera Sebastião leu um texto enviado por Andreia Varela, pois por motivos de força maior não pode estar presente. Na qualidade de amiga do autor, coordenadora do projecto da publicação do livro através da editora Papiro e também por ter prefaciado a obra, na sua missiva destaca-se o momento em que refere “Parabéns a você nesta data querida, sim porque esta é uma data querida a todos os presentes... faz anos que a Eduarda nasceu. Acredito na força que um filho tem para unir, para fortalecer e alegrar as pessoas, por isso a importância da nossa reunião aqui hoje... Lembremos Eduarda como criança que sempre foi... pois ser criança é assim... correr até ficar sem fôlego, rolar pelo chão sem medo de se sujar, dizer o que vier à cabeça e fazer de qualquer coisa uma brincadeira. Época da vida da qual temos saudades quando envelhecemos. E é exactamente por isso que esta menina-estrela, que brilha em cada um de nós, mesmo que não a tenhamos conhecido, é especial, continuará sempre a ter a inocência como principal característica, e nós, vamos resgatando através das nossas lembranças a sua essência, o seu brilho. Deixo aqui o meu testemunho de sentimentos, cada vez que Eduarda bate à porta do meu mundo, especialmente para o pai Joaquim e para a mãe Cristina...”.
Vera Sebastião para além de coordenar a mesa, descreveu o envolvimento do Jardim-Escola João de Deus nesta edição do “Estrela Cintilante”, assim como também explicou o estreito relacionamento que existe entre o autor e aquele estabelecimento de ensino. Ouvir Vera Sebastião “…………..”, trouxe a todos os presentes uma sensação de lucidez, de percepção clara dos motivos e fundamentos do acontecimento daquela natureza naquela escola.
Seguidamente falou Ricardo Moreira, o autor dos belos desenhos que constam no “Estrela Cintilante”, feitos visivelmente com muito carinho, ternura e envolvimento com a Eduarda. Na qualidade de artista plástico e de primo da menina que é protagonista desta história, o jovem promessa de apenas 18 anos, disse “recordando os momentos partilhados com a Eduardinha, agradeço o convite para ilustrar a obra da minha prima, estando orgulhoso e grato por esta oportunidade”. Não era para menos, pois era visível o deslumbramento com os desenhos das quase 150 pessoas presentes na cerimónia.
Com uma voz de extrema ternura, coube a Ana Paula Mabrouk, também ela escritora, a apresentação e análise do livro “Estrela Cintilante”. Com uma segurança tocante, disse que “há livros que devem ser lidos com os olhos e o cérebro, outros com os olhos e as mãos e ainda outros com os olhos e com aquele órgão tão físico, porém residência dos sentimentos mais profundos, que se chama coração”.
Ana Paula Mabrouk, procurou definir o significado de estrela cintilante, retendo nas definições obtidas que estrela era “Astro que tem luz própria e que está vivo. Sorri e pensei que afinal os dicionários não serão desprovidos de coração. Pois é de uma estrela viva, que habita entre nós, de que este livro nos fala”.
Mas a quem coube efectuar a apresentação do livro, chegou a lembrança que o mesmo não fala de uma, mas de duas estrelas, aquilo que em termos científicos se chama estrela binária. De novo procurou, investigou e encontrou: “Termo utilizado para designar pares de estrelas suficientemente próximas uma da outra para existir uma ligação de atracção mútua que as obriga a descrever uma órbita em torno do centro da gravidade comum”.
Ana Paula Mabrouk disse que “existem seres que não foram feitos para estar presos a um só mundo, mesmo rodeados de amor infinito. A sua vocação é muito superior aos sentimentos terrenos, por muito pobres que sejam. E só Deus tem os que mais ama junto de si…”. Continuando a descrever o “Estrela Cintilante”, diz-nos que o livro “conta-nos a história da amizade entre a menina dos mil sorrisos e uma estrela de guarda. Juntas, através de histórias inventadas e de histórias reais, passam a ser difusoras de mensagens através de luz”.
Quase no final da sua intervenção, sobre Joaquim Santos afirma “Este livro só poderia ser escrito por alguém que percorreu um longo caminho de aprendizagem, que feriu os pés e arranhou a alma nas pedras duras e agrestes, mas que soube retirar pérolas de sabedoria onde muitos desistiram e soçobraram”. Ana Paula Mabouk termina exactamente com as frases do final do livro “Estrela Cintilante”: “De quando em vez, alguém diz avistar duas estrelas de mãos dadas… O que seria de toda a beleza de Deus sem a luz das estrelas?”.
Joaquim Santos, dá seguimento à sessão com uma nota explicativa sobre a vida e a morte. Assertivamente diz aos presentes que “Três anos volvidos, parece que a agitação do dia-a-dia, nos pode sugerir que justificava andar sem quase não se falar no assunto. A partida da Eduarda, não é um drama ou assunto a desviar. Penso que erradamente, muitas pessoas evitam falar sobre a morte, esse estado inevitável que todos experimentaremos. Prefere-se falar sobre a vida porque parece que se vive tão intensamente que julgamos nunca nos confrontar com essa realidade. A nossa espécie, na sua maioria, prefere existir quase enganada, sem capacidade de perceber que existem dois lados existenciais. Desviam o assunto entre adultos e crianças.”.
Explicando a razão de ser da apresentação do livro, naquele espaço, o pai da Eduarda comenta que “Falando de vida, foi nesta escola, neste espaço, que a minha heroína se sentiu mais viva. Fiz questão de apresentar este livro no Jardim-Escola João de Deus, pela simples razão de que quase metade da existência da minha menina foi passada dentro destes muros da Avenida Marquês de Pombal. Aqui aprendeu as primeiras letrinhas e os números, desenvolvia a cartilha, mas também evoluía com uma educação mais sólida, com uma perspectiva de se inserir no mundo com mais responsabilidade. Mas… aprendia tudo isso a brincar, a correr, a sorrir, a representar, a inventar, até a fazer pequenos disparates, tão comuns nos pequenos da sua idade. Para mim, todo este espaço me diz muito.”.
No contexto e razão de ser da história, o autor da publicação adianta que “Vivemos sobre o abismal desconhecimento absoluto de muitos dos mistérios. E estas são perguntas que nos fazemos a nós próprios… Quantos de nós aqui presentes conseguirão responder com clareza a alguns dos aspectos que retratam a existência e posteriormente a ausência desta? Vivemos uma vida inteira com as mesmas perguntas, as mesmas dúvidas.”.
Ao terminar a sua intervenção, o pai da fada que agora é estrela, partilhou com todos que “Agradeço à Estrela de Sempre, por me ter conduzido hoje até Vós. Sobre a esperança, aspiro um dia ser merecedor, de conseguir chegar a um cantinho bem pequenino, e deslumbrar a grandeza do espaço que a Eduarda ocupa. Hoje a Eduarda fez nove anos. Nasceu no dia 21 de Junho de 2000, no Hospital de Santo André, pelas 16h15. Hoje, volvidos nove anos, quis assinalar o seu aniversário naquela que considero ter sido a sua segunda casa, o Jardim Escola João de Deus.”. As suas últimas palavras daquela tarde “milagrosa” são para a sua filha: “Eduarda, sobre a luz das estrelas tua amigas, viemos celebrar a vida. Só faz sentido celebrar a vida, seja onde estivermos, com quem estivermos. A vida não acaba, nunca termina. A vida é algo precioso, aqui e em qualquer parte das dimensões da existência.”.
Terminou a sessão do lançamento do “Estrela Cintilante” com a sessão se autógrafos de um livro que erradia luz penetrante, sobretudo nos corações.
Clara Silva
Casa cheia para acolher o livro da esperança e amor
O local escolhido para o lançamento do livro “Estrela Cintilante” de Joaquim Santos, pai da Eduarda, a menina que se tornou estrela no dia 18 de Maio de 2006, foi o mais indicado porque foi naquelas paredes que a menina dos mil sorrisos cresceu e foi feliz. Numa tarde envolta de emoção, no dia 21 de Junho, no Jardim-Escola João de Deus de Leiria, viveram-se autênticos momentos da celebração da vida, recordando sorrisos, gestos, palavras, sentimentos, desejos e sobretudo a esperança, com a apresentação do livro “Estrela Cintilante de Joaquim Santos.
A razão de ser do livro “Estrela Cintilante” deve-se à história e estórias da menina princesa e também a um dos momentos de cumplicidade havido com a sua avó Maria, quando numa recusa a um pedido de uma prenda, por impossibilidade do momento, reclamou com ela, dizendo-lhe “nunca me dás nada”. A avó, olhando para a sua neta, perguntou mais ou menos assim: “ai é, não te dou nada?”… A Eduarda de Sempre, uma verdadeira estrelinha, nem deixou a sua avó prosseguir, apercebendo-se dos grandes valores do coração, respondendo convictamente: “dás, dás, deste-me uma estrela cintilante que é a minha mãe”.
Foi ao som de uma sessão musical com André Ferreira, do Orfeão de Leiria, vencedor do concurso “Jovens Talentos” que ecoou na sala, melodias que pareciam falar através da sua guitarra. Cada toque, cada som, traziam uma mensagem, algo que transmitia paz, serenidade e sentido para aquele dia.
Vera Sebastião do Jardim-Escola João de Deus, abriu a sessão, com a apresentação de um filme realizado pelas crianças do Jardim-Escola João de Deus que leram a história com os professores, resultando numa comovente apresentação do “Estrela Cintilante”.
Num olhar cúmplice para o pai da Eduarda, Vera Sebastião afirmou “A Estrela Cintilante passou pelo Jardim-Escola… não só na história que acabámos de ouvir contar, mas a verdadeira que a história retrata. Todos somos mais ricos por isso! Todos sentimos que foi um privilégio!”. Vera Sebastião adiantou ainda que “Na realidade, só vendo e pensando com o coração conseguimos ver estrelas em meninos e meninos em estrelas… só pensando com o coração, acreditamos que todos somos estrelas, estrelas guias e guardiãs… estrelas que inspiram poetas, que confortam sofredores e acalentam sonhadores…”.
Sobre Joaquim Santos, disse: “Apraz-me salientar que especialmente o Joaquim, no seu brincar com as palavras, é essencialmente coração. Fala-nos sempre com uma linguagem especial – a linguagem dos afectos. Especial porque é uma linguagem que tanto nos toca e que reconhecemos como base fundamental para todos os momentos felizes pelos quais vamos passando na vida. Na sua linguagem de afectos, fala-nos de emoções, sentimentos, ternura, bondade, lealdade, dedicação, tolerância, perdão, amor…”.
Posteriormente, Vera Sebastião leu um texto enviado por Andreia Varela, pois por motivos de força maior não pode estar presente. Na qualidade de amiga do autor, coordenadora do projecto da publicação do livro através da editora Papiro e também por ter prefaciado a obra, na sua missiva destaca-se o momento em que refere “Parabéns a você nesta data querida, sim porque esta é uma data querida a todos os presentes... faz anos que a Eduarda nasceu. Acredito na força que um filho tem para unir, para fortalecer e alegrar as pessoas, por isso a importância da nossa reunião aqui hoje... Lembremos Eduarda como criança que sempre foi... pois ser criança é assim... correr até ficar sem fôlego, rolar pelo chão sem medo de se sujar, dizer o que vier à cabeça e fazer de qualquer coisa uma brincadeira. Época da vida da qual temos saudades quando envelhecemos. E é exactamente por isso que esta menina-estrela, que brilha em cada um de nós, mesmo que não a tenhamos conhecido, é especial, continuará sempre a ter a inocência como principal característica, e nós, vamos resgatando através das nossas lembranças a sua essência, o seu brilho. Deixo aqui o meu testemunho de sentimentos, cada vez que Eduarda bate à porta do meu mundo, especialmente para o pai Joaquim e para a mãe Cristina...”.
Vera Sebastião para além de coordenar a mesa, descreveu o envolvimento do Jardim-Escola João de Deus nesta edição do “Estrela Cintilante”, assim como também explicou o estreito relacionamento que existe entre o autor e aquele estabelecimento de ensino. Ouvir Vera Sebastião “…………..”, trouxe a todos os presentes uma sensação de lucidez, de percepção clara dos motivos e fundamentos do acontecimento daquela natureza naquela escola.
Seguidamente falou Ricardo Moreira, o autor dos belos desenhos que constam no “Estrela Cintilante”, feitos visivelmente com muito carinho, ternura e envolvimento com a Eduarda. Na qualidade de artista plástico e de primo da menina que é protagonista desta história, o jovem promessa de apenas 18 anos, disse “recordando os momentos partilhados com a Eduardinha, agradeço o convite para ilustrar a obra da minha prima, estando orgulhoso e grato por esta oportunidade”. Não era para menos, pois era visível o deslumbramento com os desenhos das quase 150 pessoas presentes na cerimónia.
Com uma voz de extrema ternura, coube a Ana Paula Mabrouk, também ela escritora, a apresentação e análise do livro “Estrela Cintilante”. Com uma segurança tocante, disse que “há livros que devem ser lidos com os olhos e o cérebro, outros com os olhos e as mãos e ainda outros com os olhos e com aquele órgão tão físico, porém residência dos sentimentos mais profundos, que se chama coração”.
Ana Paula Mabrouk, procurou definir o significado de estrela cintilante, retendo nas definições obtidas que estrela era “Astro que tem luz própria e que está vivo. Sorri e pensei que afinal os dicionários não serão desprovidos de coração. Pois é de uma estrela viva, que habita entre nós, de que este livro nos fala”.
Mas a quem coube efectuar a apresentação do livro, chegou a lembrança que o mesmo não fala de uma, mas de duas estrelas, aquilo que em termos científicos se chama estrela binária. De novo procurou, investigou e encontrou: “Termo utilizado para designar pares de estrelas suficientemente próximas uma da outra para existir uma ligação de atracção mútua que as obriga a descrever uma órbita em torno do centro da gravidade comum”.
Ana Paula Mabrouk disse que “existem seres que não foram feitos para estar presos a um só mundo, mesmo rodeados de amor infinito. A sua vocação é muito superior aos sentimentos terrenos, por muito pobres que sejam. E só Deus tem os que mais ama junto de si…”. Continuando a descrever o “Estrela Cintilante”, diz-nos que o livro “conta-nos a história da amizade entre a menina dos mil sorrisos e uma estrela de guarda. Juntas, através de histórias inventadas e de histórias reais, passam a ser difusoras de mensagens através de luz”.
Quase no final da sua intervenção, sobre Joaquim Santos afirma “Este livro só poderia ser escrito por alguém que percorreu um longo caminho de aprendizagem, que feriu os pés e arranhou a alma nas pedras duras e agrestes, mas que soube retirar pérolas de sabedoria onde muitos desistiram e soçobraram”. Ana Paula Mabouk termina exactamente com as frases do final do livro “Estrela Cintilante”: “De quando em vez, alguém diz avistar duas estrelas de mãos dadas… O que seria de toda a beleza de Deus sem a luz das estrelas?”.
Joaquim Santos, dá seguimento à sessão com uma nota explicativa sobre a vida e a morte. Assertivamente diz aos presentes que “Três anos volvidos, parece que a agitação do dia-a-dia, nos pode sugerir que justificava andar sem quase não se falar no assunto. A partida da Eduarda, não é um drama ou assunto a desviar. Penso que erradamente, muitas pessoas evitam falar sobre a morte, esse estado inevitável que todos experimentaremos. Prefere-se falar sobre a vida porque parece que se vive tão intensamente que julgamos nunca nos confrontar com essa realidade. A nossa espécie, na sua maioria, prefere existir quase enganada, sem capacidade de perceber que existem dois lados existenciais. Desviam o assunto entre adultos e crianças.”.
Explicando a razão de ser da apresentação do livro, naquele espaço, o pai da Eduarda comenta que “Falando de vida, foi nesta escola, neste espaço, que a minha heroína se sentiu mais viva. Fiz questão de apresentar este livro no Jardim-Escola João de Deus, pela simples razão de que quase metade da existência da minha menina foi passada dentro destes muros da Avenida Marquês de Pombal. Aqui aprendeu as primeiras letrinhas e os números, desenvolvia a cartilha, mas também evoluía com uma educação mais sólida, com uma perspectiva de se inserir no mundo com mais responsabilidade. Mas… aprendia tudo isso a brincar, a correr, a sorrir, a representar, a inventar, até a fazer pequenos disparates, tão comuns nos pequenos da sua idade. Para mim, todo este espaço me diz muito.”.
No contexto e razão de ser da história, o autor da publicação adianta que “Vivemos sobre o abismal desconhecimento absoluto de muitos dos mistérios. E estas são perguntas que nos fazemos a nós próprios… Quantos de nós aqui presentes conseguirão responder com clareza a alguns dos aspectos que retratam a existência e posteriormente a ausência desta? Vivemos uma vida inteira com as mesmas perguntas, as mesmas dúvidas.”.
Ao terminar a sua intervenção, o pai da fada que agora é estrela, partilhou com todos que “Agradeço à Estrela de Sempre, por me ter conduzido hoje até Vós. Sobre a esperança, aspiro um dia ser merecedor, de conseguir chegar a um cantinho bem pequenino, e deslumbrar a grandeza do espaço que a Eduarda ocupa. Hoje a Eduarda fez nove anos. Nasceu no dia 21 de Junho de 2000, no Hospital de Santo André, pelas 16h15. Hoje, volvidos nove anos, quis assinalar o seu aniversário naquela que considero ter sido a sua segunda casa, o Jardim Escola João de Deus.”. As suas últimas palavras daquela tarde “milagrosa” são para a sua filha: “Eduarda, sobre a luz das estrelas tua amigas, viemos celebrar a vida. Só faz sentido celebrar a vida, seja onde estivermos, com quem estivermos. A vida não acaba, nunca termina. A vida é algo precioso, aqui e em qualquer parte das dimensões da existência.”.
Terminou a sessão do lançamento do “Estrela Cintilante” com a sessão se autógrafos de um livro que erradia luz penetrante, sobretudo nos corações.
Clara Silva
1 comentário:
Maravilhoso este texto. Me tocou profundamente. Gostaria demais de ter estado presente! Muita luz para os papais da Eduarda. Fiquem em companhia de Jesus e Nossa Senhora. Abraços. Cida (Brasil).
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