COMO A PRÓPRIA EDUARDA DIZIA "MÃE TU ÉS A MINHA ESTRELA CINTILANTE"
AGORA PASSOU A SER A EDUARDINHA, A ESTRELA CINTILANTE QUE BRILHA BEM DO ALTO DOS CÉUS

terça-feira, 27 de março de 2012

O que mais te surpreende na humanidade?


Dalai Lama respondeu:
"Os homens... porque perdem a saúde para juntar dinheiro, depois perdem o dinheiro para recuperar a saúde.
E por pensarem ansiosamente no futuro, esquecem do presente de tal forma que acabam por não viver nem presente nem o futuro.
E vivem como se nunca fossem morrer...
...e morrem como se nunca tivessem vivido."

segunda-feira, 19 de março de 2012

Um Pai sem dia...


Hoje é dia do Pai. Já faz tempo que não partilho algo com os leitores deste blogue. Na verdade, nem sempre me sinto na disposição de partilha, de entregar ‘pedaços’ ou ‘retalhos’ da minha vida. O que vos garanto é que quando o faço é com a máxima verdade possível e também porque sinto que é esse o exacto momento de publicar o que me vai no sentimento.
No próximo mês de Maio vai fazer 6 anos que a Eduarda partiu para o mundo do brilho das estrelas. Seis anos perfazem mais tempo do que a minha filha viveu, porque naquele ano de 2006 a Eduardinha iria perfazer meia dúzia de aninhos pertinho de mim.
Nunca liguei a datas, especialmente estes dias apelidados do Pai, meras intervenções consumistas. Existem dias quase para tudo, apenas para se negociar e explorar a vertente consumista que desencadeia o mercantilismo que substitui o lado sentimental. Mas, se valorizo esse lado humano do sentimento, este e outros dias do Pai levam forçosamente a recordar uma menina que nunca deixou de partilhar tantos momentos comigo, o seu “papá”.
Queria tanto que neste dia do Pai estivesse comigo, naquele jardim de baloiços, das flores do campo, do verde da natureza que tanto amávamos. Essa seria a minha prenda, das poucas que me confortaria aqui. Mas, na minha memória de vida, transportarei todos esses momentos, divididos e transmitidos, saboreados e deliciados.
Neste dia do Pai não tenho dia. Tenho e somo dias, de amor, de saudade, de fé no reencontro, de que tudo ainda podemos fazer para acontecer. E Tu Eduarda, deixas-te aqui um semblante belo. Sou um pai sem dia. Tenho sim todos os dias da minha vida onde estás comigo, até ao infinito da nossa existência, na Terra e nesse lado que um dia quando chegar me irás contar como é…
Neste dia do Pai, permite que seja eu a evocar-te daqui. A prenda? Sim, essa é das melhores que se pode ter e não custa nem dinheiro, muito menos qualquer esforço. Chama-se Amor.