COMO A PRÓPRIA EDUARDA DIZIA "MÃE TU ÉS A MINHA ESTRELA CINTILANTE"
AGORA PASSOU A SER A EDUARDINHA, A ESTRELA CINTILANTE QUE BRILHA BEM DO ALTO DOS CÉUS

sábado, 23 de janeiro de 2010

Todos os dias estás lá, todos os dias estaremos lá...


O segundo que escrevi o início deste texto já é passado. A memória não se apaga, muito menos perde os registos principais da nossa existência. Eduarda, expandes cada vez mais o teu Amor sobre mim. Pretendo sentir esse cheiro de alfazema, como néctar puro, da natureza genuína que és Tu. Estás direccionada para mim e eu para sempre me entregarei a toda a Tua existência. Vens ter comigo e eu aproximo-me desse mundo que continua incessantemente a dizer baixinho: AMO-TE.
É esse majestoso sentimento que me faz perder nos sonhos, levando-me a viajar ao infinito do mundo, sabendo que é contigo que sempre estarei. Todos os dias estás lá, todos os dias estaremos lá. Mesmo com a saudade, resides nos nossos dias como se cá estivesses, com todos os teus sorrisos, imensamente nossos...

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

O frio cortante

Este estado de tempo coloca-nos a pensar sobre o Universo e todas as coisas. O astrolábio que conduziu os Homens para a ventura não me orienta neste século das tecnologias digitais. O tempo está frio, cortante.
No meio do oceano, dos desafios, procurei-te e procuro-te, mesmo sobre os mergulhos dos peixes e o voo das gaivotas que pairam sobre o barco. Olho para cima e vejo vida, para baixo e vida eu constato.
Pela viagem uma estrela bem luzidia me acompanhou. A maior e mais brilhante. Penso teres sido tu. Eduarda, um sonho não é uma ilusão. Ele é o estado do Homem. No meu caso, num desejo profundo de te ver e rever.
Nestes dias molhados e frios vou aquecendo a alma, sobretudo no infinito de Deus, num dos seus cantos mais lindos do seu habitat. É lá que moras. É lá que te encontro e reencontro, para sempre.

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Lá do Alto...


Neste início de 2010, lá do Alto, bem Alto, existes Tu, Estrela Cintilante... Subiste, para o Cimo dos Cimos, sem nenhuma escada ou avião, sem a força humana que é tão limitada e limitativa. Num sopro de Deus, ascendeste à Altura que só os perfeitos alcançam. Nós, limitados, vamos sonhando para que num dia também consigamos chegar, assim sejamos merecedores.
Oxalá que este seja um ano em que entenda melhor o motivo dessa tua ascensão. Se isso for possível… Se esse facto tiver explicação possível. Acredito que entendamos um dia o que no tempo presente nos passa de certa forma ao lado. Mesmo assim, sei que a nossa jornada existencial se resume a partidas. Largadas de um mundo marcado pelos seus condicionalismos e ausência de certezas.
Idas rápidas ou mais demoradas, o certo é que a essa passagem não nos desviaremos. Uns hoje, agora… e outros ao longo deste 2010 e nos anos seguintes. A vida é mesmo uma passagem e nenhuma explicação científica me convence que a nossa existência se resume a um nascimento, viver alguns anos e depois… não passamos de matéria, depositados no interior da terra.
Eduarda, filha querida, se hoje participas nas certezas do Céu, hoje, permaneço junto dos que te Amam, aqui nesta Terra que conheces-te, como uma árvore plantada, vigiando esses infinitos de nuvens clarinhas.