COMO A PRÓPRIA EDUARDA DIZIA "MÃE TU ÉS A MINHA ESTRELA CINTILANTE"
AGORA PASSOU A SER A EDUARDINHA, A ESTRELA CINTILANTE QUE BRILHA BEM DO ALTO DOS CÉUS

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

"Avó, tu deste-me uma estrela cintilante que é a minha mãe”


Sei que agora moras no mundo das estrelas na estrela mais cintilante que bilha lá do alto. O tempo continua a passar, a dor não abranda e só nos resta continuar a reaprender a viver. A existência tem um sentido diferente, onde os valores da vida não são os que se guardam numa garagem, num cofre, num depósito bancário, no supérfluo… Os verdadeiros valores da vida moram no coração, junto daqueles que vivem ao nosso lado e amamos, em tudo o que vem profundamente de dentro de cada um de nós.
Eduarda, foste a mais linda história de amor que vivi/conheci. Um dia, sentada no sofá, sobre um instante de um pedido de uma barbie à avó Maria, perante uma recusa, disseste-lhe “óhhh avó tu nunca me dás nada!!!”. Retorquiu a avó dizendo que “ai não?”. Impedindo de continuar a resposta da sua querida avó, disseste peremptoriamente “dás, dás, tu deste-me uma estrela cintilante que é a minha mãe”.
Na lonjura vives agora mas recordo a certeza maior que deixaste quando me disseste num banho “Mãe, um dia, quando eu for crescida, vou casar com o meu marido mas venho ver-te todos os dias”. Parece que a primeira pretensão não foi realizada mas tenho a certeza que és a minha guardiã, seja onde estiveres e com quem for a tua companhia.
Como estrela que és, deixa-me dizer-te que tu sim és verdadeiramente cintilante. Todos os que te amam, os que acompanharam os passos do teu crescimento, sentem a tua varinha de fada fazendo romper estrelas de magia, iluminando horizontes, conferindo orientação estrelar.
Termino esta breve intervenção neste “Estrela Cintilante” com uma mensagem simples mas tão pura na sua verdade: a tua vida ganhou uma nova forma porque ela está muito intensamente dentro do coração do papá e da mamã. Estarás sempre tão presente em mim como eu mesma.

A mamã que te Ama Sempre, do tamanho do mundo.
Cristina Santos
Escrito na noite de 8 de Fevereiro de 2009, às 23h00.