COMO A PRÓPRIA EDUARDA DIZIA "MÃE TU ÉS A MINHA ESTRELA CINTILANTE"
AGORA PASSOU A SER A EDUARDINHA, A ESTRELA CINTILANTE QUE BRILHA BEM DO ALTO DOS CÉUS

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Eu Vou Te Amar


Eu sei que eu vou-te amar

Por toda a minha vida

Eu vou-te amar

Em cada despedida

Eu vou-te amar

Desesperadamente, Eu sei que vou-te amar

Ahhh

Por cada verso meu, cada verso meu

Será para te dizer que

Eu sei que vou-te amar

Por toda a minha vida

Eu sei que vou-te amar

Por toda a minha vida

Eu vou-te amar

Em cada despedida

Eu vou-te amar

Desesperadamente

Eu sei que eu vou-te amar


Eu sei que eu vou-te amar

Por toda a minha vida

Eu vou-te amar

Em cada despedida

Eu vou-te amar

Desesperadamente

Eu sei que eu vou-te amar

Por toda a minha vida


Eu sei que vou chorar

A cada ausência tua

Eu vou chorar

Mas cada volta tua

Há-de apagar

O que esta ausência tua me causou

Eu sei que vou sofrer

A eterna desventura de viver

À espera de viver Ao lado teu

Por toda a minha vida

Eu sei que vou-te amar


(letra de Vinícius de Moraes/ música de Tom Jobim)

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

És o vento do Natal



Lembras-te de correres para nós, soltando essa alfazema de pureza em estreita ligação com um sorriso estridente? Como saltavas e te soltavas, quase tornando imóveis as pessoas que te apreciavam, querendo ver essa magia contagiante…

Lembraste do que dizias com os teus apurados sentidos de menina, com preocupações tão anormais para seres da tua idade? E das coisas simples que tanto gostavas, como a pista de bolas de madeira, que tão carinhosamente recebeste num Natal, desfrutando durante muito tempo com os teus gestos de simplicidade. E da casa de madeira, prontamente decorada e habitada pelos bonequinhos articulados ?…

Lembras-te de pedires gelatina, um dos teus doces predilectos? E dos cafés e chás que preparavas prontamente na tua cozinha? Não faltavam as tostas e pizzas, servidos com muito carinho, quase que a dizer que de uma pequena menina se consegue semear a esperança...

Lembras-te de ver desenhos animados de forma tão entusiasmada? Ao nosso colo ou no chão da sala, vias e revias, comentavas e reclamavas, também tu a inventares tantas personagens que incorporavas. Lembro-me do dia em que andámos os dois a saltar e saltitar como macacos, porque tu adoraste a música do Phil Collins que tão sabiamente estava reproduzida no filme “Rei Leão”…

Lembras-te que me lembro hoje e sempre de ti, nesta contenda de dias sem a tua presença física, sabendo que cada pormenor do tempo que passa mais perto nos aproxima desse verdadeiro mundo em que habitas? Não julgava que estas memórias seriam apenas recordações. Pensava que poderíamos continuar a brincar, dançar, enfim… existirmos sempre aqui, para juntos irmos criando outras e outras memórias…

Eduardinha, és vento. Andas em todo o lado, mostrando a todos que vale a pena acreditar, transmitindo essas memórias que ambos transportamos. Porque és vento, sopras esse Bem e Amor que todos sentimos de Ti. Talvez tenha de ser assim… Não fosse o vento e não respiraríamos. E nós precisamos do teu sopro, mesmo que levezinho. Não são apenas as árvores a base dos ventos que nos enchem os pulmões do ar que respiramos.

O teu vento traz uma agitação de paz que tranquiliza e atenua. É esse vento que nos mostra todos os Natais, em todo o mundo, entre todas as pessoas. Então és o Natal, com um vento que nos surge entre as brisas de Deus!