Já acordei a sorrir e a chorar
Vivi dias de esperança e outros que me perdi de desespero
Encontrei momentos que sorri e outros em que chorei
Venci e fui vencido.
Escutei canções de encantar e gritos de dor
Corpos erguidos de forma atlética e alguns vergados pelo tempo
Pessoas compreendidas e outras perdidas sobre o desespero da intolerância
Vi rostos que vendiam vida e outros palidamente mortos.
A idade avança e não para este relógio do tempo
O mundo acolhe a vida e chora partidas
O universo é dono e Senhoras e senhor
E Deus é regedor. O mestre da vida.
Ninguém se julgue a mais
Ninguém pense que é mais
Amanhã pode não haver mais
O mais pode ser inesperadamente menos
Algo que nos bate no peito
Pode não significar apenas a vida
Ele é alimento que faz crescer
O Amor como apêndice de sempre.
Ontem vi NASCER uma filha
Ontem vi crescer uma filha
Ontem vi partir uma filha
Hoje acordo e aguardo um reencontro.
Não sei quando é hoje
Muito menos amanhã
Sei apenas que hoje amo a Eduarda
E que para sempre haverá um coração de Amor.
Retirado de Cadernos Eduarda
Joaquim Santos
Setembro de 2007
terça-feira, 13 de maio de 2008
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1 comentário:
Este bloga está muito bonito, revela o que a Eduarda era.
Paulo Mendes
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