COMO A PRÓPRIA EDUARDA DIZIA "MÃE TU ÉS A MINHA ESTRELA CINTILANTE"
AGORA PASSOU A SER A EDUARDINHA, A ESTRELA CINTILANTE QUE BRILHA BEM DO ALTO DOS CÉUS

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Abrir uma janela...


Conhecer-te, mesmo nesta distância desconhecida, foi para mim uma luz de farol.
À deriva, ando por esses mares, cruzando rotas e destinos deste mundo.
Em cada cais uma partida e uma chegada. Em cada porto, o restabelecer de forças, temperando emoções, descobrindo as forças dos ventos. Sim, são esses ventos que nos ligam, num eco de sopro, nas milhas e nas horas.
Só sei que és importante nos meus dias, mesmo não te vendo, tocando, sentindo, ouvindo, cheirando...
Tu aí, eu aqui. Mesmo neste desconhecido tempo, sei que sinto, sei que sentes. Talvez nem saibas o quanto me faças falta. Sei que nem te deves apercebar do quanto. Mas, por vezes, não é preciso dizer o quanto a pessoa é importante para nós. Vale bem mais sentir esse valioso estado de alma, esse quase impossível sentir do coração. Porque hoje poucos são os que sabem amar, muitos são os que o querem descobrir e nunca o conseguiram.
Os caminhos são todos iguais, apenas uns se cruzam e outros andam em rotas de colisão ou bem distantes uns dos outros. Está nas nossas mãos, abrir janelas, deixar-nos conduzir, para sentir e fazer sentir.
Talvez sejas sol, que um dia reflectirá sobre a minha janela. Aquela que não abri, nem abro em qualquer momento.

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