quinta-feira, 3 de janeiro de 2013
2013, o ano fantástico
Meus Amigos, entrámos no fantástico Ano de 2013. Não sei onde iremos parar com esta conduta imparável de um Governo cego na austeridade. Afinal, temos de ser nós a sofrer com a austeridade quando os beneficiados foram terceiros, esses homens do palco da fama e protagonismo, os mesmos que desviaram os milhões, ficaram com eles e agora o povo terá de repôr o roubo. Tenho 40 anos e nunca vi tal coisa. Falo com os meus pais e recordo o que os meus avós dos Pousos e do Telheiro me contaram do seu passado e constato que tamanho roubo nunca existiu. Com a agravante de sermos roubados e em vez do ladrão ter de repôr e ir preso, o justo povo ainda tem de sofrer as consequências. Os gregos têm razão. Em 2011 estive em Atenas e o que eles me diziam era que tinha desaparecido o dinheiro dos cofres do Estado e questionavam-se porque teriam de ser eles a pagar a dívida e os desvios sobre o qual não têm responsabilidades. Fiquei nessa altura com uma imagem bem mais positiva dos gregos, bem diferente daquela que nos apresentam na tv. Os gregos manifestaram-se e fizeram braço-de-ferro com a Troika e conseguiram renegociar a dívida. Nós, vamos fazer um brilharete. Pagamos. Mas, eu pergunto: onde está a minha assinatura no contrato? Sinceramente ando tão desiludido com este modelo civilizacional. O mundo definha e eu a assistir. Mesmo assim, desejo a todos um Feliz 2013. Daqui, de Leiria (Colmeias) para o mundo, também para os meus amigos gregos, os meus heróis admirados!
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