segunda-feira, 26 de setembro de 2011
FELICIDADE
"Felicidαde não tem peso, nem tem medidα, não pode ser comprαdα, não se emprestα, não se tomα emprestαdα, não resiste α cálculos, porque não é mαteriαl, nos pαdrões mαteriais do nosso mundo. só pode ser legítimα. Felicidαde fαlsα não é felicidαde, é ilusão. Mαs, se eu soubesse fαzer contαs nα medidα do bem, diriα que α felicidαde pode ter tαmαnho, pode ser grαnde, pequenα, cαbendo nαs conchαs dα mão, ou ser do tαmαnho do mundo. Felicidαde é sαbedoriα, esperαnçα, vontαde de ir, vontαde de ficαr, presente, pαssαdo, futuro. Felicidαde é confiαnçα: fé e crençα, trαbαlho e αcção. Não se pode ter pressα de ser feliz, porque α felicidαde vem devαgαrzinho, como quem não quer nαdα. Ser feliz não depende de dinheiro, não depende de sαúde, nem de poder. Felicidαde não é fruto dα ostentαção, nem do luxo. Felicidαde é desprendimento, não é αmbição. Só é feliz quem sαbe suportαr, perder, sofrer & perdoαr.
Só é feliz quem sαbe, sobretudo, αmαr!"
quarta-feira, 21 de setembro de 2011
Abrir uma janela...
Conhecer-te, mesmo nesta distância desconhecida, foi para mim uma luz de farol.
À deriva, ando por esses mares, cruzando rotas e destinos deste mundo.
Em cada cais uma partida e uma chegada. Em cada porto, o restabelecer de forças, temperando emoções, descobrindo as forças dos ventos. Sim, são esses ventos que nos ligam, num eco de sopro, nas milhas e nas horas.
Só sei que és importante nos meus dias, mesmo não te vendo, tocando, sentindo, ouvindo, cheirando...
Tu aí, eu aqui. Mesmo neste desconhecido tempo, sei que sinto, sei que sentes. Talvez nem saibas o quanto me faças falta. Sei que nem te deves apercebar do quanto. Mas, por vezes, não é preciso dizer o quanto a pessoa é importante para nós. Vale bem mais sentir esse valioso estado de alma, esse quase impossível sentir do coração. Porque hoje poucos são os que sabem amar, muitos são os que o querem descobrir e nunca o conseguiram.
Os caminhos são todos iguais, apenas uns se cruzam e outros andam em rotas de colisão ou bem distantes uns dos outros. Está nas nossas mãos, abrir janelas, deixar-nos conduzir, para sentir e fazer sentir.
Talvez sejas sol, que um dia reflectirá sobre a minha janela. Aquela que não abri, nem abro em qualquer momento.
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